O ato de cozinhar para muitos é somente um processo para o fim ser só a alimentação do corpo. Para outros pode ser um hobby,um momento de relaxar e para outros ainda pode ser um momento magiko. Eu carrego dentro de mim essas três opções.
E tem horas que o mágiko se faz necessário.
Minha filha de 13 anos está passando por uma fase muito difícil nessa entrada na adolescência. Está precisando de muita ajuda. E além das convencionais, hoje resolvi dar um pouco de doçura a ela,na verdade esse bolo é uma bomba de doçura. Para meu paladar (louca devoradora de alimentos amargos) doce demais. Bom para depois beber um maravilhoso copo com água fresca.
a receita
4 ovos
200 gr de manteiga sem sal
1 xícara e meia de açúcar
3 xícaras de farinha de trigo
2/4 de xícara de cacau em pó
1 pitada de bicarbonato e outra pitada de sal
250 ml de café forte e já frio
Eu começo assim,bato as claras em neve e reservo
Depois bato a manteiga com o açúcar, até ficar um creme fofo e amarelado clarinho, acrescento o extrato de baunilha, as gemas e por fim vou alternando o café e a farinha peneirada com o chocolate e os demais pozinhos.
Tudo bem incorporado acrescento as claras e ponho numa forma untada e enfarinhada e forrada com papel manteiga.
O recheio
1 lata de leite condensado
1 colher(sopa) de manteiga sem sal
6 colheres (sopa) de farinha de castanha
xerém a gosto
Misturo os três primeiros numa panela e levo ao fogo baixo até engrossar,coloco o xérem misturo mais um pouco de desligo o fogo.
A cobertura
Derreter uns 350 a 300 gr de chocolate em barra (não fracionado - pq tem a gordura -blergh- vegetal), acrescentar um colher de sobremesa de mel ou glucose de milho e creme de leite fresco o quanto você deseje.
O segredo
Ponha para ferver uns 500 ml de água com cravos da índia,canela em pau,umas 3 colher (sopa) de açúcar e 01 maçã cortada
Com o bolo frio,corte em duas partes na horizontal,umedeça a parte inferior com a calda,recheie,coloque a camada superior,perfure com um garfo e umedeça também. Se quiser,leve a geladeira até gelar um pouco,retire e ponha a cobertura.
Diquinha 1:O mel não deixa o chocolate cobertura endurecer.
Diquinha 2: essa calda vai conferir umidade a seu bolo que é um bolo de geladeira.
Sejam bem vindas e bem vindos para conversa regada a uma boa xícara de chá.Qual o seu preferido?
quarta-feira
terça-feira
segunda-feira
Uma chave de grifo e seus problemas estão resolvidos
Moro numa casa que tem 13 anos de construída. E há 13 anos era o mesmo chuveiro. No começo do ano ele foi rachando e nem tomar banho direito dava...dava...com muita paciência. Então prestes a dar um piti comprei um chuveiro simples mesmo,sem ser elétrico e fui instalar. Tira o antigo, tira o cano do chuveiro antigo...péra...não foi tão simples assim. O troço esteva "solidificado"no tempo. Pensa...força...pensa...força...a chave de grifo surrupiada do armário do genitor! Eureka!
Facilzinho facilzinho,o cano saiu o novo entrou e tome banho bom!
Facilzinho facilzinho,o cano saiu o novo entrou e tome banho bom!
sexta-feira
Experimentando outros gostos e sabores
Eu gosto de experimentar na cozinha.
Adoro o desafio de ter alguns ingredientes que antes não os tenha misturado e portanto ficar a dúvida se vai ficar bom.
Se bem que...do jeito que sinto os sabores,aromas, as misturas, já meio que sei sim, que vai dar certo e ficar muito bom,para ser repetido novamente.
Dois ingredientes que me têm dado muitos sabores inusitados são o queijo parmesão ralado na hora e o alecrim fresco.
Nessa receita o alecrim entra no cozimento do feijão. E o parmesão largamente pulverizado por cima do feijão bem quente.
O alecrim confere um leve toque mentolado.
E queijo parmesão já ralado com cheiro de chulé, não entra mais aqui em casa. Parmesão tem que ser em pedaço, que você rala na hora de servir.
Fiz um cuscuz como manda a embalagem, misturar um pouco de água e sal deixar descansar por uns 10 minutos,cozinhar na cuscuzeira.
Fritei alguns temperos em azeite extra-virgem como cebola,alho, pimentão e azeitona preta. Joguei o cuscuz esfarelando-o e mexendo rapidamente.Mais um pouco de azeite se necessário e servir logo. Uma salada a sua preferência e está pronto para deliciar o paladar.
As texturas diferentes brincam na boca. Os sabores pulam: o picante da azeitona, o leve adocicado da cebola que ao ser frita perde seu ardor característico, o sal perfeito do parmesão,que derrete e dá o toque de sua origem,o leite.
Muito parmesão,muito mesmo!
Valeu repeteco!
Adoro o desafio de ter alguns ingredientes que antes não os tenha misturado e portanto ficar a dúvida se vai ficar bom.
Se bem que...do jeito que sinto os sabores,aromas, as misturas, já meio que sei sim, que vai dar certo e ficar muito bom,para ser repetido novamente.
Dois ingredientes que me têm dado muitos sabores inusitados são o queijo parmesão ralado na hora e o alecrim fresco.
Nessa receita o alecrim entra no cozimento do feijão. E o parmesão largamente pulverizado por cima do feijão bem quente.
O alecrim confere um leve toque mentolado.
E queijo parmesão já ralado com cheiro de chulé, não entra mais aqui em casa. Parmesão tem que ser em pedaço, que você rala na hora de servir.
Fiz um cuscuz como manda a embalagem, misturar um pouco de água e sal deixar descansar por uns 10 minutos,cozinhar na cuscuzeira.
Fritei alguns temperos em azeite extra-virgem como cebola,alho, pimentão e azeitona preta. Joguei o cuscuz esfarelando-o e mexendo rapidamente.Mais um pouco de azeite se necessário e servir logo. Uma salada a sua preferência e está pronto para deliciar o paladar.
As texturas diferentes brincam na boca. Os sabores pulam: o picante da azeitona, o leve adocicado da cebola que ao ser frita perde seu ardor característico, o sal perfeito do parmesão,que derrete e dá o toque de sua origem,o leite.
Muito parmesão,muito mesmo!
Valeu repeteco!
quinta-feira
Organizar é preciso
Independente de conhecer a arte milenar do Feng Shui, organizar é preciso. E isso no fundo todos sabemos.
Estou num processo tão desesperador de ter as coisas em ordem que estou até com medo de acabar desfazendo de algo realmente necessário.
Estou na vibe do "se não usa por seis meses", joga fora (doar também vale).
Já faz algum tempo que percebi que ter na geladeira só o que vou usar logo, além de ter comida fresca, parei de correr o risco de ter coisas estragadas. E isso me deu um bom alívio tanto no bolso como no coração. (não seria na razão?...)
Ter menos significa não perder tanto tempo na manutenção. Por que vamos combinar...ficar horas e horas espanando, polindo,re-colocando no lugar...poderíamos estar em outra atividade muito mais prazerosa. A não ser que você seja workhoolic e tenha TOC nefasto por limpeza ferrenha, daquela que caiu um pozinho e você já está surtada com o cachorro,com o marido com o filho.
Roupas - é outra coisa que em geral as pessoas são mais resistentes a se desfazer,principalmente se não vivem mudando de manequim. Ou então moram em lugar com estação definida e guaram para usar no frio, no verão (férias).
Minhas roupas uso até o finzinho mesmo. E já está na hora de serem descartadas. Já deram o que precisavam. Acabou o ciclo delas.
Dias desses abri o baú de livros e fiquei muito satisfeita por ter descoberto que está limpo,organizado e atualizado. O que está lá dentro ( e tem espaço) é o que fica mesmo. Até estava com vontade de me desfazer de um bom número de tarefifas escolares dos filhos,mas quando a filha viu suas coisinhas de jardim,se agarrou,ficou babando, toda orgulha de si,de seu feitos na mais tenra idade e eu...? Desisti da ideia. Depois guardamos e é isso. Algumas coisas ficam mesmo. Mas só algumas coisas! Não todas!
O baú de artesanato também está limpo de coisas. Só o necessário para um dia produzir algo (oi? estou me contradizendo na história do "se não usa por seis meses"? Não, alí tem investimento e não seria lógico jogar fora ou doar para alguém que nem usaria mesmo), como velas, biscuit. Coisas que já me deixaram muito feliz, rendeu dinheiro, prazer e a satisfação de ter criado, by myself.
Hoje vou organizar o armário de louças,plásticos e afins. Muita coisa vai sair de lá. Só deixar o que uso mesmo. Não aguento ver tanta tampa, copinho de requeijão e outros "bregueços".
Organizar é preciso. Economiza tempo, não cansa e ainda dá uma sensação de mais beleza a volta. E se está dentro de armários e gavetas, nos dá a sensação que a vida está em ordem em todos os aspectos.
Peguei essa foto desse blog e tem uma postagem com ideias de muitas formas de organização.
Estou num processo tão desesperador de ter as coisas em ordem que estou até com medo de acabar desfazendo de algo realmente necessário.
Estou na vibe do "se não usa por seis meses", joga fora (doar também vale).
Ter menos significa não perder tanto tempo na manutenção. Por que vamos combinar...ficar horas e horas espanando, polindo,re-colocando no lugar...poderíamos estar em outra atividade muito mais prazerosa. A não ser que você seja workhoolic e tenha TOC nefasto por limpeza ferrenha, daquela que caiu um pozinho e você já está surtada com o cachorro,com o marido com o filho.
Roupas - é outra coisa que em geral as pessoas são mais resistentes a se desfazer,principalmente se não vivem mudando de manequim. Ou então moram em lugar com estação definida e guaram para usar no frio, no verão (férias).
Minhas roupas uso até o finzinho mesmo. E já está na hora de serem descartadas. Já deram o que precisavam. Acabou o ciclo delas.
Dias desses abri o baú de livros e fiquei muito satisfeita por ter descoberto que está limpo,organizado e atualizado. O que está lá dentro ( e tem espaço) é o que fica mesmo. Até estava com vontade de me desfazer de um bom número de tarefifas escolares dos filhos,mas quando a filha viu suas coisinhas de jardim,se agarrou,ficou babando, toda orgulha de si,de seu feitos na mais tenra idade e eu...? Desisti da ideia. Depois guardamos e é isso. Algumas coisas ficam mesmo. Mas só algumas coisas! Não todas!
O baú de artesanato também está limpo de coisas. Só o necessário para um dia produzir algo (oi? estou me contradizendo na história do "se não usa por seis meses"? Não, alí tem investimento e não seria lógico jogar fora ou doar para alguém que nem usaria mesmo), como velas, biscuit. Coisas que já me deixaram muito feliz, rendeu dinheiro, prazer e a satisfação de ter criado, by myself.
Hoje vou organizar o armário de louças,plásticos e afins. Muita coisa vai sair de lá. Só deixar o que uso mesmo. Não aguento ver tanta tampa, copinho de requeijão e outros "bregueços".
Organizar é preciso. Economiza tempo, não cansa e ainda dá uma sensação de mais beleza a volta. E se está dentro de armários e gavetas, nos dá a sensação que a vida está em ordem em todos os aspectos.
Peguei essa foto desse blog e tem uma postagem com ideias de muitas formas de organização.
sexta-feira
Um fim ou um intervalo para a próxima temporada?
E a minha Beijinho se foi.
O que fica forte nessas horas? É a lembrança de que ao menos no mundo ocidental não estamos preparados para a morte, que ironicamente é a única coisa que temos certeza que vai acontecer a todos!
O que não importa agora?
É questionar porque fiquei doente convalescendo ainda muito fraca, sob os cuidados de minha mãe na casa dela e ter que “largar” os cuidados diários do gatil nas mãos da minha filha adolescente. Não questionar porque não tinha dinheiro para comprar de imediato o remédio correto, e não tentar “salvar” a situação com o que eu tinha em casa até o dia de ter dinheiro para poder levá-la ao atendimento veterinário. É não questionar porque uma gata que nunca saiu de casa, nunca pisou na calçada ou subiu em muros, teve contato com gatos de rua e teve uma infecção tão forte. Ao menos teoricamente não teve contato com gatos de rua, lembrando que resgatei duas e pus dentro de casa. Também não serve de nada questionar porque eu nunca consegui vaciná-la com a tríplice. E não questionar a “coincidência” dela apresentar o mesmo quadro que quase me levou daqui:plaquetas baixas!!!
Não é hora de questionar!!!
Não vai trazê-la e nem aliviar em nenhum segundo cada dor que sentiu!
A dor da saudade, a dor da decisão a ser tomada numa tentativa louca de amenizar o sofrimento da minha bebê, é o que grita agora.
Catar os últimos pelos que vieram grudados na minha blusa numa homenagem num vínculononsense de ter literalmente um pedacinho dela para sempre.
E me agarrar num desespero visceral no consolo de que fui privilegiada por tê-la na minha vida. Por ter o motivo da saudade de nossos joguinhos: “Cadê a minha Beijo? Cadê a minha Beijona? Cadê a minha coelha sem orelha?” De lembrar do miado rouco, que nenhum outro gato teve antes...
De poder esboçar um sorriso meio sem graça,meio forçado em lembrar disso. Ela nasceu dentro da minha casa e aqui dentro foi rainha absoluta.
De poder agradecer que ela tenha morrido nos meus braços, onde antes a cheirei e ela tinha um cheiro doce. E acreditar que é possível cumprir a promessa de que um dia nos veremos de novo.
Nessa luta dentro do Vakinha* alguns casos tem êxito, outros chegamos “tarde”. Vakinhas e Vakinhos eu tenho forças e fé para dizer que nessa vida onde a morte é a única certeza, termos o poder de senão salvar,mas dar um fim digno a esses serem encantadores que nos ensinam tanto, cada um com sua personalidade caracterísitca ÚNICA é precioso.
www.vakinhapermanente.com.br *
www.vakinhapermanente.blogspot.com
Como o bambu
As vezes tudo sai bem ao contrário do que planejamos.
E nessas horas cabe o ditado oriental onde fala que o bambu diante de uma tempestade,não se opõe,mas sim se enverga,o mais flexível e assim não se quebra diante a fúria do vento.
No final do ano passado eu tinha planos bem definidos, comecei o ano botando em prática e tive que fazer modificações radicais, como trancar a faculdade.
Então com o plano B em execução vem um baque uma virose que ainda não sei afinal o que eu tive (aguardando o resultado dos exames) e me fez rever tudo na minha vida. Afinal passei um sufoco,achei que ía morrer por causa das plaquetas caindo vertiginosamente. Não é forma de dizer, eu achei sim que ía morrer.
E se o destino assim o quer, que eu mude tudo de novo assim farei, me envergarei...
E nessas horas cabe o ditado oriental onde fala que o bambu diante de uma tempestade,não se opõe,mas sim se enverga,o mais flexível e assim não se quebra diante a fúria do vento.
No final do ano passado eu tinha planos bem definidos, comecei o ano botando em prática e tive que fazer modificações radicais, como trancar a faculdade.
Então com o plano B em execução vem um baque uma virose que ainda não sei afinal o que eu tive (aguardando o resultado dos exames) e me fez rever tudo na minha vida. Afinal passei um sufoco,achei que ía morrer por causa das plaquetas caindo vertiginosamente. Não é forma de dizer, eu achei sim que ía morrer.
E se o destino assim o quer, que eu mude tudo de novo assim farei, me envergarei...
quinta-feira
Sabores de infância
Quando eu vim pela segunda vez ao nordeste passar férias, voltei para a baixada santista com um sabor diferente, diferente e o que podemos chamar "confort food". Doce de coco com rapadura, servido na folha de bananeira, feito pela minha avó materna a D. Modesta.
Tenho a graça de ter minha vozinha viva e lúcida, hoje contando com 83 anos. Ela não vai mais para a cozinha. Agora é hora de descanso. Teve uma vida toda dedicada a família com muita luta, sem conforto,vivendo num sítio. Mas de um coração!!! Quando chegavam netos na casa dela tinha um disposição de fazer o doce ou a comida que fosse pedido.
Saudades de tempos bons...
Tenho a graça de ter minha vozinha viva e lúcida, hoje contando com 83 anos. Ela não vai mais para a cozinha. Agora é hora de descanso. Teve uma vida toda dedicada a família com muita luta, sem conforto,vivendo num sítio. Mas de um coração!!! Quando chegavam netos na casa dela tinha um disposição de fazer o doce ou a comida que fosse pedido.
Saudades de tempos bons...
domingo
Divisor de águas
É como estou me sentindo, depois de 4 dias internada no Isolamento e para elevar as plaquetas.
Novas resoluções...
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